Aqui vou ser feliz!!! E posso aproveitar e divagar na maionese à
vontade,sem ter que chatear ninguém!!! :P
Levado na onda dos blogs decidi criar um também, onde posso dar "voz" a pontos de vista!!!
Ou não, e simplesmente atrofiar o mais possível!!! (",)
Aqui está uma coisa que não consegue coexistir, Internet e "3º Mundo", após 20m de espera consegui escrever este fantástico post. Como é óbvio, não vou conseguir fazer upload do que queria. Quando chegar a "casa" faço o que tinha para fazer...
Guitarra espectacular!!! Aqui está uma invenção altamente, assim deixa de haver dedos com pensos por causa dos cortes das cordas. Isto imagino eu que seja uma situação habitual, porque eu, infelizmente, nem uma caixinha chinesa sei tocar... =(
Estava a apanhar o gosto de estar algum tempo fora e de mal chegasse ir a um concerto, desta vez, e como último concerto do ano de 2009, fui ver os Prodigy ao Pavilhão Atlântico. Já perdi a conta de quantos concertos deles é que já vi, são 4 ou 5 que já tenho na "conta pessoal" e cada um melhor que o outro.
"The World Is On Fire" deu início a mais um concerto de Prodigy em Portugal, entraram a "matar". Sempre uns "animais de palco"!!!
Alinhamento certeiro, energia inesgotável e uma vontade de pegar fogo a Lisboa. Foi assim o concerto dos Prodigy esta noite. Liam Howlett, Keith Flint e Maxim fizeram a festa e, como é seu apanágio, ofereceram-se de corpo e alma a um público de braços no ar, totalmente rendido.
Quando os também britânicos Enter Shikari subiram ao palco para um enérgico concerto de abertura, a sala estava pouco mais de meio cheia. Filosofávamos já sobre o facto de ser compreensível, dada a impressionante quantidade de concertos que a recta final de 2009 ofereceu aos lisboetas, quando uma hora mais tarde voltávamos a olhar para uma plateia bastante bem composta.
Com o segundo álbum Common Dreads ainda fresquinho, os Enter Shikari, quarteto "happy hardcore" também vindo de terras de Sua Majestade, foram recebidos com uma histeria inesperada e atacaram de frente um público que lhes era estranho com força nas guitarras, bem condimentadas com electrónicas. Os recentes "Hectic", "No Sleep Tonight", "The Jester" ou "Juggernauts", primeiro single de Common Dreads conviveram lado a lado com "Sorry You're Not a Winner", um dos hinos do debute Take to the Skies , que teve honras de encerramento de um concerto que fez as delícias das pré-adolescentes que se sentavam à nossa frente.
Depois de se fazerem esperar, quais noivas antes de subir ao altar, os Prodigy entraram como verdadeiros furacões em palco e, mostrando que não brincam em serviço, presentearam um público sempre caloroso com um alinhamento cinco estrelas. Em formato best of - reunindo o melhor da carreira e o que de melhor tem para oferecer Invaders Must Die , o álbum que este ano os recolocou no mapa - a banda atiçou o fogo, puxando por uma plateia que já estava pronta para lhes dar tudo o que tinha.
Depois da introdução com "World's on Fire", que colocou toda a gente a saltar, Maxim e Flint atiraram-se de cabeça para "Breathe". Se os Prodigy fossem uma banda normal, diríamos "A queimar trunfos tão cedo?". A verdade é que, com "Poison" e "Firestarter" a chegar pouco depois, a banda prova que a sua lógica não é uma lógica rock, mas que nem por isso deixa de ser extremamente eficaz.
Entre os acessos primitivos de Keith Flint e os gritos animalescos de Maxim, perfeito anfitrião (numa linha semi-sádica) das actuações infecciosas, a banda foi-se passeando pelos singles de Invaders Must Die , com "Omen" a causar tanta ou mais euforia quanto os êxitos do passado e "Warrior's Dance" a transformar o Pavilhão Atlântico numa verdadeira rave.
"Run With the Wolves", um dos temas mais fortes do último álbum, prova também (com a sua bateria infernal, cortesia de Dave Grohl) ser um dos que melhor resulta ao vivo. Do passado, "Voodoo People" ajuda a recordar o excelente Music for the Jilted Generation e é com dois temas do não menos brilhante The Fat of the Land que termina o corpo principal do concerto: "Diesel Power" e o já muito aguardado "Smack My Bitch Up" deixam o público a chorar por mais.
"Querem mais? Eu disse: querem mais?" grita, autoritário, Maxim. A resposta é ensurdecedoramente positiva e a banda serve "Take Me to the Hospital", o momento que faltava ouvir de Invaders Must Die . O encore completa-se depois com o gingão "Out of Space" e a surpresa agradável de "No Good (Start the Dance)", música que apresentou os Prodigy a muito boa gente no Verão de 1994.
Bela segunda vida, esta que os Prodigy conseguiram construir depois de anos de pouca inspiração, sabiamente ignorados nas actuações ao vivo (não que nos importássemos de ouvir o mal-amado "Baby's Got a Temper" ou mesmo "Spitfire"). "Their Law" colocou um ponto final ao concerto com uma mensagem: eles fazem o que querem e merecem todo o respeito por isso.
Alinhamento World's On Fire Breathe Omen Poison Warrior's Dance Firestarter Run With the Wolves Voodoo People Invaders Must Die Diesel Power Smack My Bitch Up
Encore: Take Me to the Hospital Out of Space No Good Their Law
Texto de: Mário Rui Vieira Fotos de: Rita Carmo/Espanta Espíritos
Depois de uma semana inteira em Lisboa e de um concerto espectacular era altura de voltar para Angola, como mês e meio é pouco, toca de voltar mais uma semaninha para lá, para conhecer mais uma província!!! Assim, uma semaninha sempre deu para vir apanhar frio e para por roupa a lavar!!! =P Desta vez a road-tripfoi byair. Foi chegar a Luanda num dia, no dia seguinte ir para Cabinda, fazer o que tinha a fazer, avião para Luanda novamente e no dia seguinte Lisboa!!! Cabinda é uma das províncias mais desenvolvidas de Angola, muito por culpa do petróleo que tem ao largo da costa. Ao longo da costa é possível ver algumas plataformas de petróleo. Cabinda é uma cidade calma, pacífica (pelo menos quando lá estive era, antes do CAN2010 não se ouvia falar de problemas), organizada e limpa. E cheia de estrangeiro devido às plataformas... Uma curiosidade sobre Cabinda, é que não tem conexão por terra com o resto país devido a trocas de território em 1885 por causa da Conferência de Berlim. Está tudo explicado nesta página da Wikipédia.
Depois de ter estado mês e meio em Angola em "road-trips" voltei à "casa de partida" já com o concerto de Depeche Mode fisgado!!! E com o bilhete na mão, não fosse esgotar... Já tinha tentado vê-los ao vivo umas vezes, mas estava difícil, havia sempre fenómenos estranhos a meterem-se no meio do caminho. Mas desta foi de vez!!! Apesar de já ter sido à algum tempo, aqui ficam algumas fotos e vídeos de um concerto espectacular, mas que soube a pouco, não fazia mal nenhum mais uma meia hora de concerto!!! =P
Os Depeche Mode que hoje subiram ao palco estão diferentes e isso notou-se, à saída, nos comentários de alguns fãs que viram também a actuação de 2006. Dave Gahan continua a ser um anfitrião ímpar, Martin L. Gore e Andrew Fletcher continuam a dar o litro, mas a voz do líder começa a denotar algum cansaço. Não foram poucas as vezes que o cantor deixou a multidão cantar os refrões dos hinos maiores da banda e em "Wrong", o primeiro single do álbum que serve de pretexto à actual digressão, além de ter entrado fora de tempo, algo mais pareceu estar "errado".
O público, no entanto, não se preocupou minimamente e rendeu-se sem reservas à arte dos britânicos. Apesar de o álbum editado este ano, Sounds of the Universe dar o nome à digressão, a banda retirou dele apenas quatro temas, com três deles logo a abrir: a dança sedutora de "In Chains" alimentou a euforia do início de espectáculo com os seus ritmos penetrantes, "Wrong" mostrou a força da alma gótica da banda em imagens ultra-saturadas projectadas no ecrã gigante (e tirou proveito de ser êxito recente para deixar o público a rebentar em aplausos) e "Hole To Feed" hipnotizou em dança sedutora. "Miles Away/The Truth Is" chegaria um pouco mais para a frente, confirmando o que já se sabia: é provavelmente um dos momentos menos inspirados das canções mais recentes da banda.
O regresso ao passado começou com o maravilhoso "Walking in My Shoes" atentamente observado por um olho de corvo projectado no globo/planeta gigante suspenso por cima do palco. "Question of Time", o tema que se seguiu, provou mais uma vez que a grande força dos Depeche Mode prende-se com a quantidade impressionante de canções que envelheceu com a mesma magia e fôlego que tinham quando primeiramente se deram a conhecer. Gahan deu então início ao exorcismo dos seus fantasmas das melhores formas que sabe: com o corpo, a dançar, e com a voz, a cantar.
"Precious" marcou a única abordagem ao soberbo Playing the Angel, registo de 2005, e a reacção do público não poderia ter sido melhor, contagiando depois "World in My Eyes" e os seus ritmos exóticos. O grande exercício synth pop que é "Fly on the Windscreen", de Black Celebration deu o mote para o primeiro período introspectivo da noite, brilhantemente servido por Martin L. Gore: o encantatório "Sister of Night" e a balada delicodoce "Home" deixaram o público em êxtase.
"Policy of Truth" marcou o regresso de Gahan ao palco e o grosso da plateia, visivelmente sub-30, manteve-se em alta (cantando a plenos pulmões) com "It's No Good". Os arranjos quase irreconhecíveis de "In Your Room" levaram muita da audiência nas bancadas a sentar-se, apenas para se levantar logo de seguida para celebrar o hino "I Feel You".
A loucura de "Enjoy the Silence", novo coro cantado a plenos pulmões, deixou antever o final do corpo principal do alinhamento em versão dançável, com Gahan a servir de maestro na passadeira que o leva para bem junto do público, mas ainda houve tempo para deixar água na boca com "Never Let Me Down Again" - com direito a ginástica braçal e um agradecimento que soou a "até já".
O encore teve início com o momento de introspecção "One Caress" - Martin L. Gore mais uma vez brilhante - e a sequência que colocou o ponto final no espectáculo fez-se sempre em registo ascendente. "Stripped" foi momento solene, "Behind the Wheel" envolveu a sala com os seus ritmos misteriosos e, a terminar em grande, o inevitável "Personal Jesus" levou à histeria generalizada.
Iguais a si próprios, mas com a idade de Dave Gahan a começar a pesar-lhe na voz, os Depeche Mode conquistaram mais uma vez o Pavilhão Atlântico e redimiram-nos do concerto cancelado na versão portuense do Super Bock Super Rock. Só não terão mesmo ficado reconciliados com a banda aqueles que não puderam vir do Porto para assistir. Haverá, com certeza, mais ocasiões.
Texto de Mário Rui Vieira Fotos de: Rita Carmo/Espanta Espíritos
Demorei tempo a ver um concerto deles, mas valeu muito a pena!!! Os vídeos que acompanhavam as músicas estavam de mais...
E graças ao youtube pode-se ver o concerto na integra e com o alinhamento certo!!! Tal como se estivesses lá!!! Bem, esta última parte não é bem verdade. Na realidade não tem nada a ver... Mas pronto fica a intenção...
Alinhamento In Chains
Wrong
Hole to Feed
Walking In My Shoes
(Uma das minhas favoritas da noite!!!)
Question of Time
Precious
World In My Eyes
Fly on the Windscreen
Sister of Night
Home
(Momento alto da noite!!! Nem acreditava que estavam a tocar esta música =D )
Miles Away/The Truth Is
Policy of Truth
It's No Good
In Your Room
I Feel You
Enjoy the Silence
(Um clássico...)
Never Let Me Down Again
Encore One Caress
Stripped
Behind the Wheel e Personal Jesus
Personal Jesus
(Para terminar em grande... Mas mesmo em grande!!!)
Este blogue tem estado inactivo devido à falta de tempo e desleixo do próprio!!! Como não tenho passado muitas horas em aeroportos à espera, não tenho tido muito tempo para actualizar isto. É a única "coisa" boa de estar 7 horas num aeroporto miniatura de um país do 3º mundo. É que se tem tempo para actualizar o blogue e escrever parvoíces, mas não em "tempo real", ou seja, não pode ser logo no blogger, pois como é óbvio não à net nesses aeroportos, senão também não era um aeroporto de 3º mundo!!! =P Vou tentar fazer um resumo rápido destes últimos 3 meses e meio, assim sempre me entretenho hoje antes que morra de tédio.