“Conta-me Como Foi“ atrai os saudosistas do Estado Novo, os que ao ver dois homens aos beijos na rua, exclamam ”O que fazia falta eram dois Salazares“ e os que gostam de ver como se vivia mal em Portugal.
Porém, a crise fez com que o passado surja como um paraíso. O espectador Jorge: “Vi um episódio dos anos 70, aquilo é que era vida! Até salivo a ver a família Lopes reunida na mesa, em grandes almoços e jantares, até me apetece dar uma chapada ao ranhoso do puto que nunca tem fome! E o frigorífico tem mais carne que um talho! O Miguel Guilherme tem um bom emprego, um bom salário, uma boa casa, um bom carro e paga tudo a pronto com um maço de notas, como se fosse um traficante de droga actual! E todas as noites vai para as boites de meninas, beber whisky com o patrão José Raposo, com charutos na boca, como se fossem presidentes de clubes de futebol! Grandes tempos!“.
Porém, a crise fez com que o passado surja como um paraíso. O espectador Jorge: “Vi um episódio dos anos 70, aquilo é que era vida! Até salivo a ver a família Lopes reunida na mesa, em grandes almoços e jantares, até me apetece dar uma chapada ao ranhoso do puto que nunca tem fome! E o frigorífico tem mais carne que um talho! O Miguel Guilherme tem um bom emprego, um bom salário, uma boa casa, um bom carro e paga tudo a pronto com um maço de notas, como se fosse um traficante de droga actual! E todas as noites vai para as boites de meninas, beber whisky com o patrão José Raposo, com charutos na boca, como se fossem presidentes de clubes de futebol! Grandes tempos!“.
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